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No âmbito do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), a autora analisa o trajeto teórico entre a obra de arte contemporânea e a dinâmica do chamado sistema das artes empreendido no interior da instituição. Verifica a teoria da arte a partir das práticas teorizantes que, inseridas no contexto das instituições, definem o estatuto do que é, ou não é, arte. No campo da teoria interartes, investiga as relações entre arte contemporânea e seu processo de patrimonialização compreendidas a partir das mudanças que se efetivaram na produção artística contemporânea constituindo a desconstrução do objeto artístico ou sua efemeridade como objeto de arte. No campo da História e Teoria Interartes os estudos analisam os objetos de arte moderna e contemporânea e sua circularidade nas instituições a partir da noção de arte, de arquivo, do conceito de memória e do documento como lacuna para a obra. Um debate sobre a noção de memória aliada ao processo de esquecimento e ao museu como instituição de memória, e ainda, o que é acervo pensado; a dimensão documental que o encerra e a dimensão do conceito de arquivo, qual seja, a noção de arquivo que se efetiva a partir do mal de arquivo e do processo de arquivamento pelo qual passa a instituição museológica: o excesso, a falta, o apagamento, o esquecimento, gerados pelo mal-estar na instituição e na institucionalização do arquivo.
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